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domingo, 22 de abril de 2012

Moradores cobram solução em rotatória que gera acidentes na Zona Norte


Em média, pouco mais de um acidente por mês foi registrado em 2011, mas moradores dizem que número é maior

Sinalização não tem sido eficiente em
 travessia de rotatória
 (Foto: Gabriela Correia/iFronteira)
Construída há oito anos sobre um trecho da linha do trem na Zona Norte de Presidente Prudente, uma rotatória em desnível localizada entre as ruas Alvino Gomes Teixeira e José Tarifa Conde e que faz ligação aos bairros Jardim Regina, Estoril e Guanabara, tem sido motivo de reclamações de pedestres e condutores, já que a visibilidade no local é baixa e há um grande fluxo de veículos.
De acordo com dados fornecidos pela 1ª Companhia de Polícia Militar da cidade, em 2011 foram registrados 14 acidentes de trânsito no local, uma média de um pouco mais que um acidente por mês. Já até o dia 17 de abril deste ano foram constatados dois acidentes na via.
No entanto, segundo o aposentado Clélio Alencar, que mora nas proximidades do local, “muitos outros acidentes acontecem nessa rotatória, mas por não serem graves as pessoas vão embora sem fazer o registro. Fora os ‘quase’ acidentes que acontecem todos os dias”.
O aposentado mora no local há 44 anos e diz já ter procurado a Secretaria de Assuntos Viários (Semav) de Prudente, mas que nenhuma providência foi tomada até o momento. “Já liguei, fiz reclamação, mas estamos esperando ainda. Enquanto isso, o que vemos todos os dias são motoristas que vêm de
cima [José Tarifa Conde], passam no obstáculo e já pegam embalo, nem veem quem está subindo a rotatória”, cita,
Há também a reclamação de pedestres, já que no local não há faixas para sinalizar a passagem e muitos se arriscam entre as ruas que cruzam a rotatória. “Muitas pessoas sobem a pé do postinho e atravessam as ruas desse cruzamento. É muito perigoso, não tem faixa para a pessoa passar”, pontua o auxiliar geral Carlos Sanches.
Além das duas ruas citadas, outras três ligam a rotatória, e este tem sido outro fato preocupante, como levanta o soldador José Carlos da Silva. Para ele, a má visibilidade em conjunto com o fluxo nas ruas só faz aumentar o número de acidentes. “Essas cinco ruas que cruzam, em um percurso que não dá nem 150 metros, torna tudo perigoso. È preciso muita atenção e sorte para não sofrer um acidente”, pontua.
Já o empresário Felipe Gomes Serra, que tem um estabelecimento em frente às vias, sugere uma solução: “O ideal é ter os obstáculos das ruas [José Tarifa Conde e Alvino Gomes Teixeira] mais pra frente”. Segundo o empresário, a medida obrigará que condutores das vias com sinal de “Pare” tenham visibilidade após redução de velocidade em quebra-molas. Desta forma, será inevitável não perceber a travessia de outro veículo.
Em resposta ao iFronteira, o secretário municipal de Assuntos Viários, Abel Gomes Brondi, disse que a mudança dos obstáculos será realizada dentro dos próximos 30 dias. “Realmente a reclamação no local é grande”, concorda. Quanto à segurança aos pedestres, ele reforça: “Vou mandar uma equipe no local para intensificar a sinalização de pedestres.”

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