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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Cães são treinados para auxiliar agentes penitenciários de Venceslau


Shutzhound é uma modalidade esportiva que pode ser usada também para guarda e proteção



Nesse final de semana agentes penitenciários de Presidente Venceslau levaram seus cães para participarem de um treinamento chamado shutzhound, ainda pouco conhecido na região. A modalidade esportiva também é uma forma de preparar os animais para enfrentarem diferentes situações.


Treinamento dura em média um ano e trabalha o faro, a
obediência e o instinto de proteção dos
 cachorros
(Foto: Reprodução/TV Fronteira)
O atleta de shutzhound Jeferson Pereira da Silva, de Avaré (SP), e seu cachorro da raça pastor alemão, já participaram do Campeonato Brasileiro da modalidade em 2010 e do Campeonato Sul Americano do mesmo ano realizado em Buenos Aires.


Agora eles se preparam para a seletiva brasileira deste ano, onde serão selecionados os participantes que vão representar o Brasil no Mundial.


“Schutzhund é uma modalidade em que você tem o cão sob total controle. É um esporte que o cão pode ser desviado para guarda e proteção também”, explica Silva.


Com ele o pastor alemão obedece a todos os comandos e expressa bem o segredo do esporte: a relação de respeito entre o homem e o animal. “Todo esporte exige disciplina para estar entre os melhores. Então, precisa de muita técnica e o principal: um bom cão”, revela.


Foi Silva que mostrou aos nove agentes penitenciários da região como a modalidade pode ser usada no treinamento. O objetivo do esporte é trabalhar o faro, a obediência e o instinto de proteção dos cachorros. Com essa preparação, que demora em média um ano, o animal fica pronto para acompanhar o trabalho dos agentes penitenciários.


“Eles nos auxiliam na entrada dos pavilhões, na contenção dos sentenciados e no trabalho diário dentro do presídio”, afirma o agente penitenciário Edmárcio Cuschevier.


O treinador André Luiz Ribeiro da Silva estava preparado e equipado com os acessórios que ajudam a simulação de ataque. Ele está na área há 10 anos e explica que todos os cães podem ser utilizados para auxílio no trabalho penitenciário. Antes, é claro, eles precisam ser bem treinados e escolhidos para atuar na área em que mais se destacam.


“Naquela situação em que simulamos a proteção, ele tem que encarar o figurante e ter o caráter de indicar com latidos e não morder, porque se fosse uma situação dentro de casa, poderia ser uma criança que pulou no seu quintal. Então, o bom cão é aquele que tem um bom caráter, ele trabalha por vontade de trabalhar”, destaca o treinador.


“Na verdade o cão é uma força extra que a gente tem e os cachorros equivalem a vários homens”, diz Cuschevier. (Com informações da TV Froteira)


fonte: ifronteira.com

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