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Os supermercados que descumprirem a lei serão advertidos. A multa é
de 100 Unidades Fiscais do Município (UFM), o que corresponde a R$
249,81. O valor dobra se o estabelecimento continuar não distribuindo as
sacolas e o alvará de funcionamento pode até ser cassado.
As sacolinhas estavam proibidas desde o dia 4 de abril, devido a um
acordo entre o governo estadual e a Associação Paulista dos
Supermercados (Apas) e os proprietários de estabelecimentos sob
argumento de benefício ao meio ambiente.
Apesar da volta, muitos clientes preferem continuar usando as sacolas
retornáveis que foram adquiridas durante este período. É o caso da dona
de casa Maria Benedita de Assis. “Acho que é mais forte, confortável e
tem mais espaço, esta outra é mais apertada. Mesmo que voltou a
distribuir, eu prefiro trazer”, afirma.
Mesmo sendo biodegradável, a sacola prejudica o meio ambiente. A
diferença é que as de plástico normal demoram mais de 100 anos para
começar a se decompor, enquanto na outra este processo começa em um ano.
“Não importa se ela é biodegradável e tem um prazo de um ano ou um
ano e meio para se decompor, pois acaba sendo mais sacolas plásticas no
meio ambiente”, relembra o advogado ambientalista, Carlos Alberto
Arraes.
Ele lembra que as sacolas retornáveis podem continuar acompanhando os
consumidores, pois o que vale é a consciência. “O que a gente precisa é
que as pessoas continuem usando as sacolas retornáveis, que é mais
fácil para transportar, armazenar suas compras e descarregar”, avalia.
Se depender da professora Angela Hernandes, as antigas sacolinhas vai
ficar no balcão, sem uso, por muito tempo. “Você se acostuma, não faz
tanta falta. Eu acho que traz benefícios para a gente, não para o meio
ambiente. O meio ambiente é nosso, então o benefício é para a gente. É
uma questão de educação”, opina.
Fonte: iFronteira
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