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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Supermercados de PP passam a distribuir sacolas biodegradáveis

Foto: Internet
Até o dia 10 de junho, as sacolinhas devem voltar a ser distribuídas em todos os supermercados de Presidente Prudente, sem custo aos clientes, como determina a lei municipal aprovada nesta semana. Alguns estabelecimentos já se adaptaram e as biodegradáveis são entregues ao consumidor.
Os supermercados que descumprirem a lei serão advertidos. A multa é de 100 Unidades Fiscais do Município (UFM), o que corresponde a R$ 249,81. O valor dobra se o estabelecimento continuar não distribuindo as sacolas e o alvará de funcionamento pode até ser cassado.
As sacolinhas estavam proibidas desde o dia 4 de abril, devido a um acordo entre o governo estadual e a Associação Paulista dos Supermercados (Apas) e os proprietários de estabelecimentos sob argumento de benefício ao meio ambiente.
Apesar da volta, muitos clientes preferem continuar usando as sacolas retornáveis que foram adquiridas durante este período. É o caso da dona de casa Maria Benedita de Assis. “Acho que é mais forte, confortável e tem mais espaço, esta outra é mais apertada. Mesmo que voltou a distribuir, eu prefiro trazer”, afirma.
Mesmo sendo biodegradável, a sacola prejudica o meio ambiente. A diferença é que as de plástico normal demoram mais de 100 anos para começar a se decompor, enquanto na outra este processo começa em um ano.
“Não importa se ela é biodegradável e tem um prazo de um ano ou um ano e meio para se decompor, pois acaba sendo mais sacolas plásticas no meio ambiente”, relembra o advogado ambientalista, Carlos Alberto Arraes.
Ele lembra que as sacolas retornáveis podem continuar acompanhando os consumidores, pois o que vale é a consciência. “O que a gente precisa é que as pessoas continuem usando as sacolas retornáveis, que é mais fácil para transportar, armazenar suas compras e descarregar”, avalia.
Se depender da professora Angela Hernandes, as antigas sacolinhas vai ficar no balcão, sem uso, por muito tempo. “Você se acostuma, não faz tanta falta. Eu acho que traz benefícios para a gente, não para o meio ambiente. O meio ambiente é nosso, então o benefício é para a gente. É uma questão de educação”, opina.

Fonte: iFronteira

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