Com o objetivo de estimular o uso racional da água, garantindo assim a sua disponibilidade e qualidade de vida para a atual e as futuras gerações, o CBH-PP (Comitê da Bacia Hidrográfica do Pontal do Paranapanema), com sede em Presidente Prudente, através do GT-Cobrança (Grupo de Trabalho para estudo da viabilidade de implantação da Cobrança pelo Uso da Água no âmbito do CBH-PP), promove no próximo dia 4 de outubro, no auditório do Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), audiência pública para discutir a cobrança pelo uso da água. Será a partir das 9h30.
Foto: Arquivo NPP
A cobrança em pauta trata-se de um instrumento de gestão previsto na Política Estadual de Recursos Hídricos (Lei estadual nº 7.633/1991), instituído pela Lei nº 12.183, de 2005, e regulamentado pelo Decreto nº 50.667, de 2006.
Na ocasião, o colegiado tripartite que representa a UGHRI-22 (Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos) – compreende 26 municípios do Pontal –, explanará respostas para questões de interesse público, tais como o porquê cobrar pelo uso da água, o que de fato será cobrado, quem precisará pagar e para onde deve ir o dinheiro a ser arrecadado.
De acordo com a diretora de Cadastro Técnico da Secretaria Municipal de Planejamento, Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seplan), a geóloga Mônica Kurak Lombardi, que no CBH-PP é integrante da Câmara Técnica Institucional, a audiência pública tem a intenção de conscientizar as pessoas sobre o uso consciente e racional da água.
“Infelizmente a população não faz uso racional da água. Este é um instrumento que quando implantado pretende estimular o uso racional. A água do planeta realmente não vai acabar, porém a potável para consumo humano sim. E o que se sabe é que hoje ela está sendo comprometida, porque cada vez mais o homem tem contribuído para poluição dos rios e mananciais”, explica.
“As pessoas não sabem, mas de toda a água existente no planeta, 2,5% se refere à água doce. Mais de 97% da água no planeta é salgada, estão no oceano, são, portanto impróprias para o consumo humano. Dos 2,5%, 0,00009% representa os rios, e 0,29% corresponde à água subterrânea, que podemos beber. O restante da água doce está em geleiras”, complementa. (Com assessoria de imprensa)
Fonte: Grupo Notícia
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