Trecho urbano da rodovia em Prudente teve velocidade máxima reduzida de 110 km/h para 90 km/h
Desde o dia 4 de abril, a velocidade máxima para veículos leves e pesados no trecho urbano da Rodovia Raposo Tavares em Presidente Prudente (do km 562 até o km 572) foi reduzida de 110 km/h para 90 km/h. Em pouco mais de um mês da mudança, foram registrados até esse domingo (6) 4.810 autuações por excesso de velocidade.
Policiais intensificaram os trabalhos com radares portáteis no perímetro urbano da Raposo Tavares(Foto: Erika Foglia/iFronteira) |
De acordo com o tenente da Polícia Rodoviária, Rafael Fantini, o principal objetivo da redução é diminuir o número de acidentes na rodovia. “É um período muito curto para falarmos sobre resultados, por enquanto. Sentimos que a maioria dos motoristas está respeitando a nova regulamentação, mas só notaremos um resultado expressivo sobre os acidentes daqui um ano, mais ou menos”, explica.
Ele conta ainda que, por mais que este número de autuações assuste em um primeiro momento, é resultado da fiscalização que tem sido feita com os radares no trecho. “Intensificamos os trabalhos com os radares portáteis justamente porque nosso principal objetivo é reeducar o motorista”, afirma.
As multas se dividem em três categorias. No caso da infração média, em que os motoristas ultrapassam até 20% do limite de velocidade permitido, ele terá que pagar R$ 85,13 e perderá quatro pontos na carteira. Nas infrações grave, em que o limite de velocidade é ultrapassado entre 20% e 50%, o condutor pagará R$ 127,69 e perderá cinco pontos na certeira. Já nas infrações gravíssimas, em que o motorista ultrapassa acima de 50% do limite permitido, terá que pagar R$ 574,62 e terá a suspensão imediata do direito de dirigir.
O estudante Paulo Henrique Vasconcelos revela que a mudança não o agradou. “Temos horário para tudo e eu, por exemplo, preciso chegar em tempo na faculdade. Acredito que esta redução de velocidade foi em vão”, diz.
Já o funcionário público Edilson José de Freitas salienta que a mudança será muito favorável para as pessoas que necessitam utilizar a rodovia com frequência. “Na minha opinião, o objetivo será alcançado e diminuirá o número de acidentes, sim. Por muitos anos passo por este trecho diariamente e já presenciei vários acidentes”, fala.
Na época em que fez a mudança, a Concessionária Auto Raposo Tavares (Cart), que administra a rodovia, justificou que o motivo seria a quantidade elevada de acidentes no trecho entre o trevo próximo à Andorinha (km 562) e o campus II da Unoeste (km 572). “Infelizmente, o índice de acidentes no trecho urbano de Presidente Prudente é o maior de todo o Corredor Raposo Tavares”, afirmou o gerente de operações da Cart, Helcio Canedo.
Na época em que fez a mudança, a Concessionária Auto Raposo Tavares (Cart), que administra a rodovia, justificou que o motivo seria a quantidade elevada de acidentes no trecho entre o trevo próximo à Andorinha (km 562) e o campus II da Unoeste (km 572). “Infelizmente, o índice de acidentes no trecho urbano de Presidente Prudente é o maior de todo o Corredor Raposo Tavares”, afirmou o gerente de operações da Cart, Helcio Canedo.
fonte: ifronteira.com
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