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terça-feira, 8 de maio de 2012

Câmara adia votação sobre aumento de sessões para depois das eleições



Suspensão por 20 sessões foi aprovada por oito vereadores e gerou bate-boca




A Câmara Municipal de Presidente Prudente adiou mais um projeto de impacto para o município. Desta vez, nesta segunda-feira (7), decidiu ir mais longe e suspendeu por 20 sessões a votação sobre o projeto que aumenta de uma para duas sessões ordinárias semanais na Casa.


O adiamento foi aprovado por oito dos 11 vereadores presentes e, com isso, a nova votação deverá ser feita somente após as eleições municipais deste ano. O fato causou até um pequeno desentendimento entre os parlamentares, com a presidente Alba Lucena (PTB) chegando a dizer que só tem visto adiamento atrás de adiamento no Legislativo.
Adiamento foi aprovado por oito dos 11 vereadores
 presentes na sessão desta segunda-feira (7)

(Foto: Heloise Hamada/iFronteira)
A proposta para o acréscimo de uma sessão às quintas-feiras foi feita em março pelo vereador Izaque Silva (PSDB) e já havia sido aprovada em primeira discussão.
No projeto também foi feita uma emenda modificativa solicitada pelo vereador Oswaldo Bosquet (PSB), alterando o horário dos encontros das 20h para as 14h, o que adiou a votação que seria no dia 16 de abril.
Na noite desta segunda-feira novamente a votação foi adiada, dessa vez por um pedido do vereador Clovis de Lima (PR). Os vereadores Natanael Gonzaga e Izaque Silva, ambos do PSDB, foram os únicos a votar contra o adiamento.


Izaque disse achar “pesado o adiamento de 20 sessões” e justificou mais uma vez o seu projeto. “A proposta de criar uma nova sessão visa melhorar o trabalho do legislador, não traz despesa, pode ser realizada no horário comercial. Tudo para dar mais condições e criar dentro do expediente formas de atender aos munícipes para que todos os prudentinos possam frequentar a Casa”, enfatizou.


A presidente da Câmara, Alba Lucena (PTB), se manifestou favorável e afirmou compreender o projeto do vereador, mas ela não vota - apenas em caso de empate. “Ele também foi presidente da Câmara e eu sei o quanto a população nos procura e o quanto precisamos marcar encontros. Por isso, sou contrária ao adiamento. Com um horário noturno e diurno poderíamos diversificar quem vem à Câmara”.


Douglas Kato (PV) justificou seu voto a favor da suspensão da discussão. “Ainda temos alguns impasses a resolver até o pleito, como a diminuição no número de vereadores, pois caso isso não ocorra proponho que o número de sessões aumente. Vou aguardar o posicionamento e acho o projeto válido”, afirmou.
Oswaldo Bosquet falou que sempre esteve
disponível e que sempre estará para quantas sessões extraordinárias forem marcadas, e revelou um acordo pelo adiamento. “Em quatro anos que estamos aqui, nunca fui convocado para encontros com essas justificativas apresentadas. Nós discutimos esse projeto na sala dos vereadores e ficou para ser votado após a legislatura. Assim, quem for reeleito vai avaliar melhor a proposta, já que ela é válida para a partir de 2013. O adiamento já era sabido”, argumentou.


Exaltada, a presidente da Casa se manifestou novamente. “Não participei de nenhum acordo. Sou contrária e só tenho visto adiamento atrás de adiamento, e vencimentos e mais vencimento”, rebateu Alba.


Sem muitas palavras, Clóvis de Lima salientou que foi apoiado por sua decisão. “Estou à disposição para todas sessões que forem convocadas”, pontuou.


Ainda estavam presentes os vereadores Nico Rena (PDT), Cidinho Lourenção (PSB), Kátia Guímaro (PSDB), Cidão Mendonça (DEM) e Reginaldo Nunes (PMDB). Somente Alcides Seribeli (PTB) e Chicão da Mação do Amor (PSB) estavam ausentes.


Esse não é o único projeto que vem sendo postergado pelos vereadores prudentino. Após aprovarem no ano passado o aumento de 13 para 19 vagas na Casa a partir da eleição deste ano, alguns se arrependeram e apresentaram projeto para retonar ao número anterior, mas a proposta tramita na Casa há quatro meses sem definição. Por enquanto, uma manobra de algus parlamentares decidiu que só votará o projeto depois que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) autorizar tal procedimento. Uma consulta teria sido enviada ao órgão. Caso fique em 19 vagas, o gasto será de cerca de R$ 1 milhao a mais por ano.


fonte: ifronteira.com

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