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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Para Alba, revogação será uma "caixinha de surpresas"


Previsto para ser analisado durante a sessão extraordinária dessa segunda-feira (23), o projeto de revogação protocolado pelo vereador Nico Rena (PDT), sobre o aumento de cadeiras de 13 para 19, ficará para a primeira sessão ordinária da Câmara Municipal, no dia 6 de fevereiro. Até lá, Rena tentará a aprovação da proposta pelo Jurídico da Casa, das comissões permanentes e, por fim, conquistar a maioria dos companheiros de Legislativo, que, segundo ele, já possui. Mas, para a presidente Alba Lucena (PTB), a votação será "uma caixinha de surpresas".

Alba, mesmo sem necessidade de voto (apenas em caso de empate), sempre defendeu a manutenção de 13 cadeiras, mesmo contrariando a posição de sua sigla. Contudo, ela adianta que manterá sua opinião durante a votação da revogação, caso seja liberada para tramitação.

"Temos que lembrar como isso aconteceu. No ano passado a discussão foi sobre quantas cadeiras na Câmara. Minha posição desde o início foi pela manutenção dos 13 vereadores. Quando foi em setembro, eu e o vereador Izaque Silva (PSDB) apresentamos um decreto mantendo 13 vereadores sem aumento de subsídio. No dia da discussão, nós tivemos uma emenda apresentada por oito vereadores, que tiveram maioria, e que foi aprovada. Agora temos novamente esse assunto. Se isso acontecer fico feliz. Podem estar voltando atrás de uma opinião", fala.

Diferente de Rena, a presidente da Casa não garante a aprovação do projeto. "É uma caixinha de surpresas. Política muda em questão de segundos. A pessoa tem uma opinião, daqui a pouco muda por questão partidária ou de grupo. Não dá para prever qual será o resultado desse projeto", pontua.

Para a vereadora, é difícil analisar a reação da população sobre a volta do assunto que criou polêmica em 2011. "Vamos aguardar, não tem como analisar com antecedência. Acredito que independente de qual seja a reação da população será maravilhoso se conseguirmos manter os 13. Vão perguntar: como o vereador que votou pelo aumento de cadeiras agora volta atrás? Mas as pessoas podem mudar. Pode ter havido uma reflexão maior. Espero que seja aprovada a revogação", diz.

Pressão

Endossando as palavras do presidente municipal do Partido Democrático Trabalhista (PDT), Paulo Alexandre Lopes, que rebateu Rena e Douglas Kato (PV) sobre pressão para os vereadores votarem pelo aumento de cadeiras, Alba explica que apenas recebeu um comunicado do seu partido, mas sem imposição.

"Não, não houve. Havendo empate eu votaria em 13. Nessa, mesmo não sendo necessário, vou reafirmar minha opinião. No nosso partido, são dois vereadores. Eu manifestei sempre minha posição, mesmo eu votando só em questão de empate. O outro vereador votou a favor do aumento. Recebi, sim, um documento que o partido tinha fechado em 19, mas tem a questão da liberdade. Não existe partido que interfira", conclui.
 
Fonte: www.portalprudentino.com.br

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