A defesa do líder sem-terra José Rainha, que está preso,
disse que o militante teve acesso a um suposto plano para matá-lo.
Rainha, que estava preso na penitenciária de Presidente Venceslau, na
região de Presidente Prudente, foi transferido nessa terça-feira (13)
para São Paulo.
Foto: Internet |
O advogado de Rainha, Ney Strozake, disse que foi informado
do plano nessa terça-feira por Rainha, que teria sido avisado por meio
de uma carta de um dos detentos da penitenciária.
Segundo a carta, divulgada pela entidade Rede Social de Justiça e
Direitos Humanos e confirmada pela defesa de Rainha, fazendeiros da
região ofereceram a outros detentos dinheiro para que eles matassem o
líder sem-terra e Claudemir Silva Novais, outro sem-terra preso.
O advogado disse que, devido à grafia da carta, é difícil dizer se a
quantia oferecida é de R$ 500 mil ou de R$ 500. O plano seria de matar
Rainha durante a transferência de Presidente Venceslau para São Paulo.
A defesa do sem-terra disse que deve registrar boletim de ocorrência do caso a partir desta quarta.
A Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo disse que, até o momento, não recebeu nenhuma denúncia sobre o caso.
Rainha foi preso em junho deste ano sob suspeita de integrar
quadrilha envolvida em desvios, extorsão, estelionato e extração ilegal
de madeira. Sua defesa diz que ele é alvo de perseguição por ser
militante da reforma agrária.
Expulso do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) em
2007, ele continuou comandando invasões de terras com a bandeira do
movimento.
Ele já havia sido preso anteriormente sob acusação de furto, formação
de quadrilha, coautoria em dois homicídios e porte ilegal de arma,
entre outros crimes
Fonte: www.gruponoticia.com.br.
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