A Polícia Civil de Pirapozinho prendeu na noite dessa segunda-feira
(14) três pessoas acusadas de falsidade ideológica e estelionato.
Segundo as investigações, Rogério Mariano Milham usava nome falso para
comprar gado na região e pagava com cheques em nome de uma pessoa
daquela cidade e de um laticínio desativado de Martinópolis. De acordo
com a polícia, a movimentação chegava a R$ 3 milhões.
Milham, junto com Osmar Vincoleto e Paulo César Aíssa – ambos
moradores de Andradina, usava três propriedades para colocar o gado
temporariamente. O grande volume de negociações, sempre com cheques a
prazo de outra cidade, chamou a atenção da polícia, que começou a
investigação.
“Nós tivemos informações de outra unidade policial que uma pessoa
desconhecida estava comprando grande quantidade de gado e teria
depositado parte desses animais em um sítio em nossa cidade. Nós
conseguimos o nome dessa pessoa e constatamos que ele era uma pessoa
conhecida, mas não era uma pessoa que tinha o perfil de comprar gado e
as características físicas não eram compatíveis”, afirma o delegado Luís
Otávio Forte.
O flagrante foi feito no final da tarde de ontem, no momento do
embarque do gado que seria vendido, em uma propriedade arrendada por
eles, que fica na vicinal entre Pirapozinho e Narandiba. Eles
confessaram o crime.
“Ele teria comprado um pequeno laticínio em Martinópolis e utilizava
essa pessoa jurídica para fazer compra de mobiliário, cargas de sal e
queijo. Tudo era revendido a um preço abaixo do que era adquirido, uma
indicação clara de estelionato. Essa pessoa pretendia fazer isso o mais
rápido possível para fugir da cidade”, esclarece.
Na casa de Milham, no Bairro Mário Amato, em Presidente Prudente,
foram apreendidos documentos, aparelhos eletrônicos, cheques, cartões de
crédito, celulares, relógios de grande valor, além de uma caminhonete
com placas de Dourados (MS). Ao todo, aproximadamente 200 cabeças de
gado foram apreendidas nas propriedades arrendadas pelo grupo.
“A intenção deles era capturar R$ 5 milhões. Entre tudo que foi apreendido, temos cerca de R$ 3 milhões”, diz o delegado.
Os três integrantes da quadrilha já tinham passagem pela polícia por
estelionato, entre outros crimes. Eles foram encaminhados para a Cadeia
Pública de Presidente Venceslau e devem ser transferidos para o Centro
de Detenção Provisória (CDP) de Caiuá.
Fonte: www.ifronteira.com.br
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