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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Treze servidores de Marabá são presos por fraudar ponto

Na tarde desta quinta-feira (19), 13 funcionários da Prefeitura de Marabá Paulista foram presos em flagrante pela Polícia Civil. Segundo o delegado da cidade, Ellisson Yukio Hasai, a prisão ocorreu após auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE) com apoio do Ministério Público, que constatou irregularidades nos livros-ponto, que controlam os horários de entrada e saída dos servidores municipais.
Ainda segundo a polícia, todos estavam trabalhando no momento da prisão. “Segundo consta, os funcionários assinavam o horário de entrada e logo após a saída, mesmo sem o expediente ter se encerrado”, explica Hasai.
Tudo partiu de uma investigação do TCE, com apoio da Promotoria, que constatou a irregularidade. “Foi acionada a delegacia de polícia e constatada, em tese, uma falsidade ideológica em livros-ponto, onde funcionários lançaram afirmação falsa sobre fato juridicamente relevante. Eles foram conduzidos para delegacia para averiguação, onde foi verificada a autoria e autuados em flagrante”, relata o delegado.
Os funcionários, entre eles o vereador João Fábio Perosso de Souza, foram presos por volta das 16h e levados para a delegacia do município para serem ouvidos. Junto também foram apreendidos os livros-ponto.
Às 20h, o delegado levou o inquérito para a juíza da 1ª Vara Criminal de Presidente Venceslau, Tatyana Teixeira Jorge, que avaliou o documento e determinou a liberdade provisória dos 13 envolvidos, anunciada às 21h20, para que respondam em liberdade.
“A investigação está em curso, novas pessoas podem ser ouvidas e eventualmente indiciadas. Posteriormente, a investigação será relatada e encaminhada à autoridade judiciária que representará o Ministério Público para que, de acordo com seu entendimento, inicie ou não uma ação penal”, esclarece Hasai.
Segundo o delegado, a pena para o crime de falsidade ideológica é de um a cinco anos de prisão.
Nenhum dos envolvidos quis dar declarações. O prefeito de Marabá Paulista, José Monteiro da Rocha, também informou por meio de seu filho, Erick Régis Rocha, presidente da Câmara Municipal, que nenhum representante da Administração daria entrevista sobre o assunto.

Fonte: ifronteira

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