Ainda segundo a polícia, todos estavam trabalhando no momento da
prisão. “Segundo consta, os funcionários assinavam o horário de entrada e
logo após a saída, mesmo sem o expediente ter se encerrado”, explica
Hasai.
Tudo partiu de uma investigação do TCE, com apoio da Promotoria, que
constatou a irregularidade. “Foi acionada a delegacia de polícia e
constatada, em tese, uma falsidade ideológica em livros-ponto, onde
funcionários lançaram afirmação falsa sobre fato juridicamente
relevante. Eles foram conduzidos para delegacia para averiguação, onde
foi verificada a autoria e autuados em flagrante”, relata o delegado.
Os funcionários, entre eles o vereador João Fábio Perosso de Souza,
foram presos por volta das 16h e levados para a delegacia do município
para serem ouvidos. Junto também foram apreendidos os livros-ponto.
Às 20h, o delegado levou o inquérito para a juíza da 1ª Vara Criminal
de Presidente Venceslau, Tatyana Teixeira Jorge, que avaliou o
documento e determinou a liberdade provisória dos 13 envolvidos,
anunciada às 21h20, para que respondam em liberdade.
“A investigação está em curso, novas pessoas podem ser ouvidas e
eventualmente indiciadas. Posteriormente, a investigação será relatada e
encaminhada à autoridade judiciária que representará o Ministério
Público para que, de acordo com seu entendimento, inicie ou não uma ação
penal”, esclarece Hasai.
Segundo o delegado, a pena para o crime de falsidade ideológica é de um a cinco anos de prisão.
Nenhum dos envolvidos quis dar declarações. O prefeito de Marabá
Paulista, José Monteiro da Rocha, também informou por meio de seu filho,
Erick Régis Rocha, presidente da Câmara Municipal, que nenhum
representante da Administração daria entrevista sobre o assunto.
Fonte: ifronteira
Nenhum comentário:
Postar um comentário