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Foto: Internet |
O Banco do
Brasil, após conquistar uma liminar judicial, retirou na manhã desta
quarta-feira (7) uma das floreiras instaladas no Calçadão da Maffei,
reformado recentemente. A instituição quer usar o Calçadão para o
trânsito de carros-fortes, algo proibido pela Secretaria de Planejamento
de Presidente Prudente (Seplan).
O Calçadão foi entregue completamente reformado em novembro; obras que custaram aos cofres públicos cerca de R$ 2,3 milhões. O trânsito de qualquer veículo foi proibido pela Seplan após as reformas; antes era comum pedestres dividirem o mesmo espaço com carros-fortes e outros tipos de veículos.
Antigamente, o Banco do Brasil utilizava o estacionamento próprio com entrada pela Rua Felício Tarabay, porém, preferiu adotar o dispositivo localizado no Calçadão, ao lado da agência bancária. A instituição foi a única a não acatar as novas regras estabelecidas pela Seplan.
"Eles se sentem os donos de Prudente. O Calçadão foi feito para a população. Infelizmente a Justiça deu autorização, mas nossos advogados vão recorrer. Enquanto eu for secretário da Seplan farei valer a regra para todos. Não concordo com eles [banco]", promete Alcântara.
O mandato de segurança 2783/11 foi concedido pelo juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública, Darci Lopes Beraldo, e publicada no último dia 1º. Segundo apuração do Portal, o Banco do Brasil terá oito meses para se adequar às regras estabelecidas pela Prefeitura e começar a utilizar o estacionamento lateral. A instituição também terá que arcar com todas as despesas de retirada e recolocação da floreira, além de reparar possíveis danos no piso ocasionados durante o processo.
A alegação da agência é que o prédio abriga serviços do Banco Central, o que tornaria caso de segurança pública. O banco ainda diz que pediu um prazo para adequação à restrição, porém, não foi atendido pela Prefeitura. O estacionamento com entrada pela Felício Tarabay passará por reformas para que possa ser utilizado pelos carros-fortes. Uma licitação deverá ser aberta nos próximos dias.
"O banco já ganha muito nas custas da população. Vamos derrubar essa liminar; eles não são diferentes dos outros bancos. Temos que defender a população", reforça Alcântara.
População reclama
"É um absurdo que estão fazendo com o Calçadão. Esperamos mais de 30 anos pelas reformas e o banco faz isso. Não pode acontecer; é dinheiro nosso aqui", desabafa o comerciário José Carlos Pereira, 54.
Para a dona de casa Rosalina da Silva, 37, o Calçadão deve ser utilizado apenas por pedestres. "Já pensou se alguma criança é atropelada por algum caminhão desses? Aqui é para a gente andar e não carros. E a nossa segurança, como fica?", questiona.
Fonte: www.portalprudentino.com.br
O Calçadão foi entregue completamente reformado em novembro; obras que custaram aos cofres públicos cerca de R$ 2,3 milhões. O trânsito de qualquer veículo foi proibido pela Seplan após as reformas; antes era comum pedestres dividirem o mesmo espaço com carros-fortes e outros tipos de veículos.
Antigamente, o Banco do Brasil utilizava o estacionamento próprio com entrada pela Rua Felício Tarabay, porém, preferiu adotar o dispositivo localizado no Calçadão, ao lado da agência bancária. A instituição foi a única a não acatar as novas regras estabelecidas pela Seplan.
"Eles se sentem os donos de Prudente. O Calçadão foi feito para a população. Infelizmente a Justiça deu autorização, mas nossos advogados vão recorrer. Enquanto eu for secretário da Seplan farei valer a regra para todos. Não concordo com eles [banco]", promete Alcântara.
O mandato de segurança 2783/11 foi concedido pelo juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública, Darci Lopes Beraldo, e publicada no último dia 1º. Segundo apuração do Portal, o Banco do Brasil terá oito meses para se adequar às regras estabelecidas pela Prefeitura e começar a utilizar o estacionamento lateral. A instituição também terá que arcar com todas as despesas de retirada e recolocação da floreira, além de reparar possíveis danos no piso ocasionados durante o processo.
A alegação da agência é que o prédio abriga serviços do Banco Central, o que tornaria caso de segurança pública. O banco ainda diz que pediu um prazo para adequação à restrição, porém, não foi atendido pela Prefeitura. O estacionamento com entrada pela Felício Tarabay passará por reformas para que possa ser utilizado pelos carros-fortes. Uma licitação deverá ser aberta nos próximos dias.
"O banco já ganha muito nas custas da população. Vamos derrubar essa liminar; eles não são diferentes dos outros bancos. Temos que defender a população", reforça Alcântara.
População reclama
"É um absurdo que estão fazendo com o Calçadão. Esperamos mais de 30 anos pelas reformas e o banco faz isso. Não pode acontecer; é dinheiro nosso aqui", desabafa o comerciário José Carlos Pereira, 54.
Para a dona de casa Rosalina da Silva, 37, o Calçadão deve ser utilizado apenas por pedestres. "Já pensou se alguma criança é atropelada por algum caminhão desses? Aqui é para a gente andar e não carros. E a nossa segurança, como fica?", questiona.
Fonte: www.portalprudentino.com.br
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