População líbia se esforça para recomeçar a vida na capital Trípoli
Para limpar tudo, faltou água. Este é hoje o principal tormento para os dois milhões de habitantes de Trípoli. Desde 1998 não faltava água na cidade.
A população da capital resolveu não esperar um acordo. Os moradores estão nas ruas, se ajudando e trabalhando para diminuir o caos que se instalou na cidade.
O luxo do carrão oficial destruído do porta-voz de Kadhafi agora é lixo. Nos habitantes de Trípoli, restam substituir as armas pelas vassouras. É uma iniciativa das pessoas que se começa a limpar a cidade.
Tem lixo por toda a parte, mas eles pegaram um caminhão, aprenderam a usar e se dispuseram a trabalhar. Voluntários estão ajudando na coleta de lixo. “Quarenta e dois anos de sujeira demoram muito para limpar”, disse um deles.
Essa sujeira é fácil de limpar, mas tudo de ruim que Kadhafi fez vai deixar uma mancha maior. Em um hospital, quase 200 corpos foram encontrados. Eram pacientes executados pelos homens de Kadhafi. O hospital agora está deserto. Vai demorar a voltar a funcionar.
Para limpar tudo, faltou água. Este é hoje o principal tormento para os dois milhões de habitantes de Trípoli. Desde 1998 não faltava água na cidade. Caminhões e carrinhos levam botijões pesados. No calor de 40°C, água mais do que nunca faz falta.
Gasolina nem pensar. Os postos continuam fechados. Há dois caminhões-pipa para um líquido muito mais precioso: água. Este é o grande problema das pessoas que vivem em Trípoli. Os caminhões distribuem água de graça. É só vir um que num instante junta muita gente.
Um jovem diz que, para beber, eles têm água, mas falta pára se lavar e tomar um banho. Os líbios querem um país limpinho – sem Kadhafi e sem lixo. A cada dia, chegam mais perto de conseguir isso.
Fonte: Jornal floripa
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