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quinta-feira, 29 de março de 2012

Em 4 anos, região registra 38 mortes por descarga elétrica


Levantamento da Secretaria da Saúde contabiliza dados dos últimos quatro anos



Nos últimos quatro anos, 38 pessoas morreram em decorrência de descargas elétricas na região de Presidente Prudente. O levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo foi divulgado nesta quinta-feira (29).


No Estado, praticamente a cada dois dias, em média, uma pessoa morre eletrocutada. De acordo com o estudo, 94% das vítimas são homens, maioria com idades entre 30 e 49 anos.


Em 2008, foram 19 óbitos na região. O número teve queda acentuada no ano seguinte, com três casos. Já em 2010, nove pessoas morreram após descargas elétricas. Em 2011, sete faleceram.


Conforme o estudo, os homens também lideram o ranking das internações provocadas por contato a corrente elétrica. Das 1.225 hospitalizações registradas em 2011 em todo o Estado, 77% eram
masculinas.


De acordo com o supervisor médico do Grupo de Resgate e Atendimento a Urgências (Grau) da Secretaria, Gustavo Feriani, a realização das atividades laborais é a principal razão para que a maioria das vítimas seja masculina. “Os homens fazem serviços de obras ou reparos em domicílio, muito próximos à rede elétrica. Na grande maioria das vezes, infelizmente, sem equipamentos de proteção ou cuidados específicos para essa atividade”, explica Feriani.


Além disso, houve um crescimento de 91% dos casos de internação por conta à exposição à corrente elétrica nos últimos quatro anos. Em 2008, foram 642 registros de hospitalização. Em 2009 houve 1.004 internações e, em 2010, 1.031 hospitalizações.


Nestes últimos quatro anos, a região de Piracicaba é a que mais acumulou casos de internações (2.584), seguida da Grande São Paulo (762) e de Sorocaba (105).


Segundo Feriani, em muitos casos, a pior lesão não é a que está visível, uma vez que a corrente elétrica passa pelos tecidos com menor resistência, causando maior impacto nos músculos, nervos e vasos.


“A vítima pode ter arritmia cardíaca grave causada pelo choque, destruição muscular grave, queimaduras de pele nas áreas de entrada e de saída da corrente elétrica pelo corpo e, tardiamente, insuficiência renal aguda e até morte”, afirma Feriani.


fonte: portalprudentino.com.br

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