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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Força Sindical quer que os supermercados paguem pelas sacolinhas

Desde o dia 25, mercados de Prudente não fornecem sacolas plásticas
Foto: Internet
Contrários à cobrança de sacolinhas biodegradáveis em Presidente Prudente, representantes regionais da Força Sindical estarão reunidos nessa quarta-feira (1º), às 9h, com a diretora do Procon, Ana Paula Setti, em busca de apoio jurídico para garantir a distribuição gratuita a consumidores de supermercados do município. O Ministério Público Estadual (MPE) também será consultado sobre o assunto classificado pelos sindicalistas como "desfalque na carteira do consumidor".

Inicialmente agendada para esta terça-feira (31), a reunião foi remarcada para amanhã devido a um compromisso da diretora do Procon-PP, que participaria de uma audiência.

Com o apoio do Governo do Estado, a campanha “Vamos tirar o planeta do sufoco”, é promovida pela Associação Paulista dos Supermercados (Apas). Em Prudente, a meta é retirar de circulação mais de 12 milhões de sacolinhas por mês em aproximadamente 80 estabelecimentos, entre hipermercados, supermercados e mercados.

Porém, para o representante da Força Sindical e presidente do Sindicato da Alimentação, Carlúcio Gomes da Rocha, a Apas está "tirando proveito da situação". Ele é contrário à cobrança de sacolinhas biodegradáveis, que custam ao consumidor R$ 0,19 cada unidade. "Nosso objetivo é entrar nessa discussão. Não podemos perder a oportunidade de ajudar o meio ambiente. Mas não podemos deixar que a Apas ganhe proveito nisso, metendo a mão no salário dos trabalhadores", fala.

O sindicalista afirma ser a favor da campanha, mas sem custos ao consumidor. "O valor de R$ 0,19 é muita coisa, levando em conta o tanto de supermercados em Prudente e o volume de consumidores que frequentam. Nós somos contra isso e vamos lutar por sacolinhas biodegradáveis sem custo ao consumidor", reforça Rocha. Desde o dia 25, segundo a Apas, cerca de 85% dos estabelecimentos em Prudente aderiram à campanha.

"Tudo é louvável, menos isso que estão fazendo na carteira do consumidor. Estão tirando proveito de uma situação. A sociedade não pode deixar; por isso convoco toda sociedade organizada a participar desse movimento", pontua.

Rocha adianta que acionará o MPE sobre a questão. "Hoje vamos conversar com o Procon para vermos até onde seremos respaldados. Nós vamos procurar as autoridades para saber como podem nos ajudar. Vamos falar com a Promotoria também", conclui.



Fonte: www.portalprudentino.com.br

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