A usina se recusa em demiti-los, mas os cortadores querem que ela o faça
OSVALDO CRUZ- Moradores do Maranhão querem retornar para sua terra nesse mês de Dezembro e exigem a rescisão do contrato que terminará no dia 19. O sargento Nivaldo Fernandes, comandante do destacamento policial em Parapuã compareceu ao local e explica o motivo do manifesto. Conforme seu relato, cerca de 50 cortadores de cana da DACAL são do norte e nordeste do país.
Eles desejam uma rescisão de contrato com a usina para que eles possam retornar a seus locais de origem. A usina se recusa em demiti-los, mas os cortadores querem que ela o faça, para que os trabalhadores possam receber o FGTS e o seguro- desemprego. Faz parte da atual política da direção da usina não demitir, mantendo uma grande quantidade de pessoas empregadas.
Na greve, os manifestantes impediam a entrada e saída de veículos da usina, mas os mesmos foram orientados a falar com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Parapuã, para que o mesmo intermediasse o conflito, e os trabalhadores assim fizeram, sendo conduzidos a Parapuã.
O contato está sendo estabelecido. Com a desobstruição da passagem dos trabalhadores o trabalho na usina foi retomado. A usina se porta de forma pacífica, e durante a greve não houve agressão física.
Fonte: www.parapua.net
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