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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

"Cidade da Criança não será privatizada", diz secretário

O Parque Ecológico Cidade da Criança, em Presidente Prudente, começou a ser administrado desde quinta-feira (1º) pelo Instituto de Gestão de Projetos da Noroeste Paulista (Gepron), com sede em Araçatuba. Porém, o secretário municipal de Cultura e Turismo, Fábio Nougueira, rechaçou a possibilidade do espaço ser privatizado, mas defendeu a cobrança de ingresso para alguns setores do parque como acontece atualmente.

Em entrevista concedida ao programa Patrulha Comercial, da Rádio Comercial AM, o secretário afirma que a Gepron trabalhará em conjunto com a Prefeitura, em gestão compartilhada. "A Cidade da Criança teve uma gestão compartilhada e não uma privatização. Ela não será privatizada; continua sendo da Prefeitura. Na gestão compartilhada cada parceiro mantém sua identidade institucional com esforços em busca de recursos para fins comuns e integrados. O parque é um bem público e temos que pensar no melhor para o público", falou.

A Gepron é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). "A Oscip possibilita parcerias e convênios que não seriam permitidos para instituições mantidas pela prefeitura. A Cidade da Criança será administrada em 100% pela instituição, inclusive o Parque Aquático que será lançado até dezembro deste ano", pontou.

De acordo com Nougueira, caso a Gepron não cumpra com o contrato perderá automaticamente a gestão. "O contrato tem validade de dois anos podendo ser renovado automaticamente desde que haja interesse por parte da prefeitura. Mas a instituição tem que cumprir com todos os acordos no contrato", lembrou.

Conforme o secretário, a Prefeitura gasta por ano cerca de R$ 5 milhões na manutenção da Cidade da Criança. "Esse valor será diminuído a cada mês até zerar. As despesas serão pagas apenas pela Gepron. Ela não tem fins lucrativos e não pode ter. Além das despesas com funcionários, o dinheiro arrecadado no parque tem que ser investido ali mesmo. Isto é fiscalizado pelo Ministério Público, é lei", alertou.

Segundo o secretário, os valores cobrados para o público acessar algumas atrações do parque não serão alterados e os funcionários não ficarão desempregados. "Os três funcionários efetivos, por meio de concurso público, vão trabalhar para a nossa secretaria; dos contratados pela Prudenco, alguns serão utilizados pela Secretaria de Obras e Educação e os demais continuarão trabalhando no parque. Quanto aos valores, não haverá alterações. A entrada continuará gratuita e a taxa do teleférico e planetário será a mesma", garantiu.

Fonte: Portal Prudentino

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